quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Au revoir 2008

Agora que termina mais um ano, apetece-me dizer coisas inteligentes e ajustadas ao momento. Refiro aqui publicamente (dentro da blogosfera) que não trabalho nem mais um dia este ano! Parece-me bem assumir esta decisão como último desígnio para 2008, estou farto e cansado de trabalhar para os outros!
2008 foi todo ele um ano verdadeiramente Maquinandesco, do qual não resisto destacar a figura do ano (ora se toda a gente o faz, porque não fazê-lo eu também?). Assim sendo a figura do ano foi sem dúvida a Crise/Recessão Económica, com a sua apoteose a transfigurar-se nas paletes de dinheiro que a nossa ditadura socratiana deu a dois ou três notáveis donos de bancos e respectivos accionistas. A propósito disso mesmo, partilho aqui algo que me faz rir no meio deste pântano sócio/económico e por momentos me faz esquecer a carnificina de mais um massacre israelita na Faixa de Gaza.... Salvem os Ricos, pelos enormes Contemporâneos.


Digam lá se isto não é uma verdadeira Maquinanda?

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Ainda sobre o Electro...

"Every night with my star friends, we eat caviar and drink champagne", marca o início da narrativa lírica desta música de Miss Kitten, que a lançou para as bocas do mundo electro nos inícios deste século XXI. Esta verdadeira artista, oriunda de Paris de França, trouxe para as pistas underground de electro europeu uma nova sonoridade, marcando o início de uma nova vaga de "actos musicais" no feminino, onde a doçura e desprendimento da voz contrasta com o beat do sintetizador. Por contraste à frontalidade e radicalidade de Peaches, representante máxima do electro que se fazia em Berlim na mesma época, Miss Kitten acaba por ser referência para nomes como Chicks on Speed ou ADA (já dentro do tecno minimal alemão) ou até mais recentemente ao electro pop de M.I.A.

Aqui homenageando Frank Sinatra, a francesa (em associação com o DJ The Hacker neste álbum, de nome homónimo), apresentou-nos um trabalho recheado de êxitos imediatos e electrizantes nas mais variadas pistas de dança electro do velho continente. As actuações no festival Sonar de Barcelona, são uma constante para Miss Kitten e definitivamente este electro provoca-me variados revivals dos tempos em que era DJ e me divertia a passar música nas mais decadentes e animadas festas da Invicta (saudades das Super Pop Electro no Zénite e da sua torradeira da cozinha).

Sem dúvida uma excelente banda sonora para este Maquinanda, partindo do mote que foi dado pelos Vive La Fête (em contraponto cultural com o kuduro dos nosso Buraka).
Aqui fica então Frank Sinatra, de Miss Kitten (ouvido até à exaustão no leitor de cassetes do meu falecido Ibiza).

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sócrates engana criancinhas!

Como é bom ser motivo de abertura dos telejornais deste país! Sobretudo, quando vivemos um dos períodos mais conturbados no sistema educativo nacional e somos o primeiro-ministro e andamos para aí a "oferecer" Magalhães (o tal do pc maravilha ibero-americano de cor azul banana). O Magalhães, esse verdadeiro último grito em tecnologia (se esquecermos a natural evolução da tecnologia nos últimos 4 anos), serve agora de arma de arremesso a todos aqueles que apontam o dedo às políticas escolares socialistas.
Abre assim os telejornais, com operações de charme em escolas refundidas no interior de Portugal, distribuíndo pc´s às criancinhas, com a mesma naturalidade com que fuma o seu cigarrito num qualquer voo na TAP. "É uma situação perfeitamente normal pá!" - deve pensar ele, enquanto beija uma criancinha ranhosa e lhe entrega o seu Magalhães, sabendo já que assim que entrar na sua viatura oficial e pegar na sua vasta comitiva de assessores (que seria do PS sem os seus jobs for the boys) e zarpar em direcção a outras mentiras, as criancinhas ainda ranhosas verão os seus Magalhães arrancados das suas secretárias! Ninguém os teve no sítio para dizer às criancinhas, que os pais deles têm de pagar por esta benesse tecnológica!
"O que importa é abrir os telejornais e evitar ao máximo que os media dêem qualquer tipo de atenção, aquele pequeno ajuntamento de professores ali para o lado da avenida da liberdade, pá!"
Pensou novamente e certamente Sócrates, enquanto mandava um sms ao Chávez, a perguntar a como está o kg do barril de crude.

Certo é que até as criancinhas são enganadas, por este pseudo-engenheiro! Os pais destes meninos e meninas deveriam apresentar queixa na ONU, por violação dos direitos dos nossos rebentos! Enganar os eleitores é já normal no nosso esquema democrático, mas as criancinhas... mais baixo não podes descer pá!
Sócrates o que te safa é que as crianças ainda não votam, mas se os professores deixarem vais apanhar com meia dúzia de Magalhães na testa um dia destes, o que vai ser "porreiro, pá! porreiro!"
Sócrates possuído pelo Bicho Papão, um momento Maquinanda.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Batman processado pelos Turcos!

O nosso herói está neste momento a ser alvo de um processo judicial, por usurpação de propriedade intelectual, acção movida por uma pequena cidade Turca de nome....Batman!
Sem dúvida um verdadeiro momento Maquinanda...
PS.: Não existem indicações de que o elefante na foto vá apresentar queixa contra o nosso herói por assédio sexual.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

The world by...Sarah Palin!

Nesta bela sexta-feira, bela por ser o último dia da semana e amanhã finalmente por não ter de acordar com o despertador, para ir trabalhar para um déspota qualquer com a mania que é empresário, decido finalmente partilhar mais uma fuga da minha mente.
Sentado que estou no "office", penso ser interessante adoptar uma postura do género "lay-off" e de quando em vez navegar pela net (porque eu até mereço coça-los assim de longe a longe).

Curiosamente e nas vésperas das eleições presidenciais nos EUA, somos inundados um pouco por todo o lado por informações, dados, cronogramas e afins, sobre este processo eleitoral, que tem prendido a atenção da maioria das criaturas do nosso planeta. Certamente que se o processo de votação fosse aberto a todos nós, seria mais do que certa a vitória de Obama. Nos EUA, as sondagens apontam para uma vitória confortável do candidato democrata, de tal maneira que já se encontra um pouco por todo lado a reacção republicana, sub a forma de "Pallin 2012". Exacto, parece que a nossa saloia do Alasca favorita, prepara já o seu discurso para a derrota e lançar uma nova sombra para as presidenciais de 2012. No meu entender, esta é a prova de que McCain nunca teria conseguido chegar a lado nenhum nesta campanha, até ao momento em que contratou esta verdadeira entidade do "star system americano", que com os seus fatos de cores fortes, os óculos de griffe e cabelo milimetricamente estruturado faz pontaria aos infiéis da Rússia, com a sua espingarda, de pantufas no seu quintal. Ao que parece, a própria Palin conseguiu já passar um atestado de óbito ao seu colega de palanque McCain, mesmo antes da sua previsível derrota nas eleições. E tudo, because she can see Russia from her backyard...
Previsível mas não certa, uma vez que está provado que nos EUA, nem sempre ganha quem tem mais votos, o Al Gore que o diga, que assim perdeu as eleições para Bush júnior, levando o pequeno texano à liderança do pais de todas as oportunidades e de todas as guerras. Veremos como correm as coisas desta vez.
Não pretendo dizer com isto que acredito que Obama será o salvador do mundo (esse papel está reservado a Nossa Senhora de Fátima), mas certamente poderá dar um bom impulso, para a pacificação planetária. Assim como assim, os EUA estão metidos em meia dúzia de guerras à custa de Bush e os republicanos continuam a bater na tecla da necessidade de manutenção das suas forças bélicas nos países que invadiram (Afeganistão, Iraque, Açores...).

Em jeito de conclusão, partilho aqui um pequeno esquema do que certamente será a opinião de muitos dos americanos, sobre o mundo que os rodeia. Acredito igualmente que este mesmo gráfico, foi fruto de uma análise do discurso de Palin, se não foi, bem que poderia ser!
Uma bela Maquinanda esta não?


domingo, 19 de outubro de 2008

O desafio melodioso das 150 Maquinandas

Desta vez de intervenção, o momento musical tem como objectivo perspectivar a crítica da crítica com a razão na convicção política de cada um:



Assinado: A efervescência da Mente. [Serão estes 150 caracteres, pedidos pelo nosso "director" deste blogue, Maquinanda?]

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Maquinanda, tentarei tudo por ti!

Não querendo desfigurar o conceito deste blogue (até porque aliás para estes meus amigos tudo em que toco destruo, chateado já um deles por um outro conceito sendo o próprio um dos criadores e ainda porque os gerúndios estão muito na moda), desde que observei pela primeira vez este site (num vulto misterioso em que percorro o fim da página do outro o qual eu faço parte (coisa que faço raramente ou nunca, pois é uma área que não me disperta muita simpatia) por interesses e afinidades com alguns golpes de cunha, mas mais por representação estrelar de passagem de moda em que sou mais uma vendida a dar a cara) quando me foi invadido aos olhos uma simplicidade brilhante e genialidade intelectual translúcida de um pequeno link com o seu já habitual fundo preto e letras vermelhas que simplesmente perguntava: "Maquinanda?"

Ora, como a Filosofia pedagogicamente falando se trata da capacidade do sujeito Homem se questionar e como eu sou um sapiente de afecto por esta "ciência geral dos principios e das causas" por profissão, por definição e por necessidade, cliquei a fonte que me inciou numa profunda investigação interior, mais até que exterior, de procura profunda a rematar tudo a favor deste conceito da forma mais subtil, magnânima, caprichosa: perfeita; de toda esta construção que se trata um fenómeno de canalização (gerada somente aos mais dotados - artistas e inspiradores de toda a formulação que se diz mundo e a toda a metodologia que se baptiza de conceito, ideia ou, melhor ainda, catarse que se designa acontecimento).

Apresento de seguida o meu juízo significando-o como uma ligação, apesar dessincronizada, ao post anterior emergindo por palavras a sua imagem figura fotográfica. É utilizar o signo da escrita para reforçar e transportar artisticamente o signo da imagem. Contemplar os textos (semióticos) complementando-os, unindo-os. A semiótica da semiótica, estando uma na outra sendo ela uma só.

Ostento também a estreia aos que desconhecem o autor jornalista cronista do Jornal de Noticias desta destemida peça a sua habitual edição semanal do seu cometimento profissional:

Pronto, lá vou falar de Palin...

Pronto, lá vou falar de Palin...

Têm-me perguntado (eu próprio o tenho feito, mas, sendo dado de mais a perguntas, raramente me respondo) por que motivo evito falar sobre aquela sorridente personagem que é, pelos vistos, governadora do Alasca e candidata a vice-presidente dos EUA. Mesmo tratando-se de assunto sem qualquer interesse, dei comigo, num dia em que, como o outro, me achei mais pachorrento, a meditar nele.

Acho que tenho passado ao largo de Sarah Palin (eu que até nutro uma vaga simpatia por McCain, talvez porque goste de velhos e McCain me lembra aqueles velhos de O'Neill que coleccionam capicuas) por ter visto uma fotografia sua sentada num canapé coberto com uma pele de urso e diante de uma mesa decorada com o cadáver de um crustáceo. Detesto gente que decora a casa com peles e cadáveres ou usa peles humanas em "abat-jours". Razões de gosto, portanto. Não (Deus me livre) razões políticas. Dizem-me que é criacionista, o que seria uma coisa estúpida. Não sei. Depois de ter ouvido algumas das suas profissões de fé, julgo que até Darwin teria dúvidas sobre a evolução das espécies. Pelo menos da espécie humana.

  • Será isto..., Maquinanda?
Assinado: A efervescência da mente.

sábado, 4 de outubro de 2008

Será isto uma Maquinanda?


Na foto: Sarah Palin, quem mais, a segurar num peixe posando para o fotógrafo, "because she can see russia from her back yard!"

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Maquinanda... meu amor!

Confesso que estava ligeiramente intoxicado pelo whisky (acontece aos melhores), quando me surgiu tamanho palavrão pela boca fora. Felizmente não estava sozinho, e teve de imediato duas testemunhas que consagraram no momento esta nova coqueluche da língua portuguesa, a palavra Maquinanda.
A ideia é boa demais para não ser potenciada em algo superior e assim sendo cria-se o blog. Isto dos blogs é uma verdadeira maravilha tecnológica, que permite ao comum dos mortais o discurso livre. A world wide web encarrega-se depois de espalhar a missiva pelos quatro cantos do mundo, e assim tiveram início algumas fortunas. É certo que não pretendo ficar rico com este blog, mas se isso acontecer, quem serei eu para recusar!

O Maquinanda pretende ser tudo aquilo que os autores dos seus "post" quiserem, o tema aqui é livre, desde que o denominador comum seja a Maquinanda. O que é uma Maquinanda? Não sei, mas acho que já vi algumas ao longo dos meus 27 anos de vida (sim nasci no ano em que RTP passou a ser a cores e o Playback de Carlos Paião rodava em tudo o que era cassete e rádio de Portugal).
E já que me refiro a esse grande ano de 1981, que confirmou a loucura que iriam ser os anos 80, e e a propósito da música Playback, cá fica o vídeo, ganhando assim honras de estrear os posts neste blog! Já agora, especial atenção à gadelhuda ruiva de óculos, que é nada mais nada menos que essa grande Maquinanda do humor português, a Sô Dona Ana Bola!