terça-feira, 14 de outubro de 2008

Maquinanda, tentarei tudo por ti!

Não querendo desfigurar o conceito deste blogue (até porque aliás para estes meus amigos tudo em que toco destruo, chateado já um deles por um outro conceito sendo o próprio um dos criadores e ainda porque os gerúndios estão muito na moda), desde que observei pela primeira vez este site (num vulto misterioso em que percorro o fim da página do outro o qual eu faço parte (coisa que faço raramente ou nunca, pois é uma área que não me disperta muita simpatia) por interesses e afinidades com alguns golpes de cunha, mas mais por representação estrelar de passagem de moda em que sou mais uma vendida a dar a cara) quando me foi invadido aos olhos uma simplicidade brilhante e genialidade intelectual translúcida de um pequeno link com o seu já habitual fundo preto e letras vermelhas que simplesmente perguntava: "Maquinanda?"

Ora, como a Filosofia pedagogicamente falando se trata da capacidade do sujeito Homem se questionar e como eu sou um sapiente de afecto por esta "ciência geral dos principios e das causas" por profissão, por definição e por necessidade, cliquei a fonte que me inciou numa profunda investigação interior, mais até que exterior, de procura profunda a rematar tudo a favor deste conceito da forma mais subtil, magnânima, caprichosa: perfeita; de toda esta construção que se trata um fenómeno de canalização (gerada somente aos mais dotados - artistas e inspiradores de toda a formulação que se diz mundo e a toda a metodologia que se baptiza de conceito, ideia ou, melhor ainda, catarse que se designa acontecimento).

Apresento de seguida o meu juízo significando-o como uma ligação, apesar dessincronizada, ao post anterior emergindo por palavras a sua imagem figura fotográfica. É utilizar o signo da escrita para reforçar e transportar artisticamente o signo da imagem. Contemplar os textos (semióticos) complementando-os, unindo-os. A semiótica da semiótica, estando uma na outra sendo ela uma só.

Ostento também a estreia aos que desconhecem o autor jornalista cronista do Jornal de Noticias desta destemida peça a sua habitual edição semanal do seu cometimento profissional:

Pronto, lá vou falar de Palin...

Pronto, lá vou falar de Palin...

Têm-me perguntado (eu próprio o tenho feito, mas, sendo dado de mais a perguntas, raramente me respondo) por que motivo evito falar sobre aquela sorridente personagem que é, pelos vistos, governadora do Alasca e candidata a vice-presidente dos EUA. Mesmo tratando-se de assunto sem qualquer interesse, dei comigo, num dia em que, como o outro, me achei mais pachorrento, a meditar nele.

Acho que tenho passado ao largo de Sarah Palin (eu que até nutro uma vaga simpatia por McCain, talvez porque goste de velhos e McCain me lembra aqueles velhos de O'Neill que coleccionam capicuas) por ter visto uma fotografia sua sentada num canapé coberto com uma pele de urso e diante de uma mesa decorada com o cadáver de um crustáceo. Detesto gente que decora a casa com peles e cadáveres ou usa peles humanas em "abat-jours". Razões de gosto, portanto. Não (Deus me livre) razões políticas. Dizem-me que é criacionista, o que seria uma coisa estúpida. Não sei. Depois de ter ouvido algumas das suas profissões de fé, julgo que até Darwin teria dúvidas sobre a evolução das espécies. Pelo menos da espécie humana.

  • Será isto..., Maquinanda?
Assinado: A efervescência da mente.

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