Ora, como a Filosofia pedagogicamente falando se trata da capacidade do sujeito Homem se questionar e como eu sou um sapiente de afecto por esta "ciência geral dos principios e das causas" por profissão, por definição e por necessidade, cliquei a fonte que me inciou numa profunda investigação interior, mais até que exterior, de procura profunda a rematar tudo a favor deste conceito da forma mais subtil, magnânima, caprichosa: perfeita; de toda esta construção que se trata um fenómeno de canalização (gerada somente aos mais dotados - artistas e inspiradores de toda a formulação que se diz mundo e a toda a metodologia que se baptiza de conceito, ideia ou, melhor ainda, catarse que se designa acontecimento).
Apresento de seguida o meu juízo significando-o como uma ligação, apesar dessincronizada, ao post anterior emergindo por palavras a sua imagem figura fotográfica. É utilizar o signo da escrita para reforçar e transportar artisticamente o signo da imagem. Contemplar os textos (semióticos) complementando-os, unindo-os. A semiótica da semiótica, estando uma na outra sendo ela uma só.
Ostento também a estreia aos que desconhecem o autor jornalista cronista do Jornal de Noticias desta destemida peça a sua habitual edição semanal do seu cometimento profissional:
Pronto, lá vou falar de Palin...
Têm-me perguntado (eu próprio o tenho feito, mas, sendo dado de mais a perguntas, raramente me respondo) por que motivo evito falar sobre aquela sorridente personagem que é, pelos vistos, governadora do Alasca e candidata a vice-presidente dos EUA. Mesmo tratando-se de assunto sem qualquer interesse, dei comigo, num dia em que, como o outro, me achei mais pachorrento, a meditar nele.
Acho que tenho passado ao largo de Sarah Palin (eu que até nutro uma vaga simpatia por McCain, talvez porque goste de velhos e McCain me lembra aqueles velhos de O'Neill que coleccionam capicuas) por ter visto uma fotografia sua sentada num canapé coberto com uma pele de urso e diante de uma mesa decorada com o cadáver de um crustáceo. Detesto gente que decora a casa com peles e cadáveres ou usa peles humanas em "abat-jours". Razões de gosto, portanto. Não (Deus me livre) razões políticas. Dizem-me que é criacionista, o que seria uma coisa estúpida. Não sei. Depois de ter ouvido algumas das suas profissões de fé, julgo que até Darwin teria dúvidas sobre a evolução das espécies. Pelo menos da espécie humana.
- Será isto..., Maquinanda?
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