segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Maquinanda Parole

Estou a passar uma fase depressiva, onde o reconforto vem das mais profundas e quentes baladas cantadas em françês, ou então do conforto da minha cama. Esta é daquelas músicas que bate forte, neste segunda-feira que ameaça chover e onde as paroles que se dizem à minha volta, mais parecem canhões apontados, à minha debilitada sanidade mental. A paixão por esta Maquinanda, consome a grande parte da minha mente que em casa ficou; o corpo, essa embalagem que nos persegue e condiciona, ausenta-se da essência, mas em contrapartida assume a sua posição dentro da estrutura social, que nos mete o dinheiro na conta ao fim do mês. Não se pode ter tudo, mas se há coisa independente que ninguém nos pode (ou deve poder tirar), é precisamente a nossa liberdade de parole, que nos faz amar violentamente esta Maquinanda virtual! Merda de vida é o que é...

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